Tem como esquecer aquele dia tão especial? O dia em que Paul (ou Bono, para os menos íntimos), Dave (The Egde, também para os menos íntimos), Adam e Larry ficaram tão pertinho de mim. Eu podia imaginar Paulzinho pensando em mim enquanto cantava North Star. Ou simplesmente não imaginava nada, só soltava os cachorros e dançava, como em Mysterious Ways e I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight.
O show de uma banda com mais de trinta anos e treze álbuns, por mais que tenha 2h de duração, vai faltar alguma música. Senti falta de Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me, que tocou no dia anterior, de Stay, Staring At The Sun, The Fly, etc, etc, etc. Poderia nomear dezenas de músicas! Mas ouvir o mr. Hewson cantando Amazing Grace não tem preço (na verdade tem, meus bolsos ainda doem, mas isso não vem ao caso)!
Depois de um dia super cansativo, pulando grade, correndo pra recuperar o lugar na fila, correndo pra entrar no inner circle, levando chuva, levando sol, pagando pra fazer xixi, almoçando sentada no chão, brigando com fura-filas, o final foi gratificante.
E hoje, o motivo da minha felicidade (naquele dia) completa 51 aninhos (com corpinho de 28, cá pra nós). Eu sei que ele nunca vai ver isso aqui, mas pra mim aquele dia vai ser inesquecível. Ouvir Minha Menina, dos Mutantes, dá uma euforia, uma expectativa inexplicável, que só quem tava lá pode entender.
Leia outros textos meus sobre o show de U2 do dia 10 de abril de 2011, no Morumbi, no Paraíba1 e no Atividade FM. Veja também os bastidores da fila no blog de Fernanda Paiva.
Veja o vídeo de North Star:
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